quarta-feira, 5 de março de 2014

PERDIDO NO AEROPORTO DO JAPÃO







Estava chegando no aeroporto em Tóquio no Japão. Andava pelo saguão com meu pai e outras duas pessoas. Meu pai ia à minha frente com aquelas pessoas. Depois ele desceu por uma pequena escada a direita. Fui rapidamente com medo de me perder dele, mas o aeroporto estava lotado de gente e tive dificuldades de chegar até a escadaria que ele tinha descido. Quando cheguei, vi que aquela escadaria cabia apenas uma pessoa, por ser muito estreita. 

Vinha subindo muito gente em fila nela e iria demorar para eu descer. Um japonês que estava ao meu lado sugeriu que a gente pulasse o alambrado e descesse pelo lado de fora da escadaria, que era piso de cerâmica. E assim o fizemos. Quando chegamos lá em baixo, apareceu um carro de policia. 



O japonês disse pra mim que tínhamos dado sorte, porque se o policial visse a gente descer ali, a gente teria problemas. Sai dali e fui tentar encontrar meu pai. Não conseguia saber para onde ele tinha ido.
Quando fui sair do aeroporto, me deparei com a segurança que fiscalizava todos que saiam do aeroporto. Duas pessoas estavam na minha frente tiveram que mostrar os documentos e o passaporte. Então disse para um dos segurança que tinha esquecido meu passaporte dentro da minha mochila e que eu a tinha deixado dentro do avião. Disse que iria buscá-lo. O segurança disse que eu não precisava mostrar o passaporte, que podia sair. 


Sai do aeroporto e fui tentar ir onde meu pai tinha ido. Eu já tinha estado lá. Sabia que era o Centro de Imigrantes e Museu do Café e uma outra coisa que não lembrava. Andando na rua de Tóquio vi um ponto de ônibus. Fui até este ponto de ônibus onde havia algumas pessoas. Ao passar por algumas pessoas, um homem chamou meu nome duas vezes. Olhei para trás e este homem comentou com outro que estava ao seu lado que sabia quem era eu, mas não me disse nada. 



Um pouco mais adiante perguntei a um japonês se ele sabia qual ônibus pegava para ir ao Centro de Imigrantes e Museu do Café e outra coisa que eu não lembrava. Ele disse que não sabia e que tinha ficado indignado com a pessoa que chamou meu nome, não ter me ajudado.
Nisto chegou uma japonesa e disse que o ônibus que eu queria não parava mais ali. Fiquei imaginando se conseguiria ir lá a pé, mas não tinha nem certeza da distância. Fui saindo dali e vi que aquela pessoa que chamou meu nome estava saindo com um carro. Fui em direção a ela, atravessando a larga rua, quando o caminhão do lixo buzinou para eu sair da frente. Eu fui saindo, mas o motorista deu um meio que cavalinho de pau e o caminhão de lixo veio vindo de lado e quase me acertou. 



Ouvi o motorista reclamar dizendo que turista não conhecia o sistema do caminhão de lixo e ficava atrapalhando. Cheguei na janela do carro onde estava a pessoa que me chamou e perguntei a ele se sabia como pegar o ônibus para ir até onde eu queria. Ele então disse para eu ir de táxi. Lembrei que eu já tinha ido de táxi lá quando estive ali antes. Mas imaginei que meu pai voltaria para me buscar e voltei para o aeroporto. 



Quando ia chegando, vi um táxi parando ali. Um japonês que passou perto de mim disse que era para eu ter cuidado, porque os taxistas poderiam cobrar muito mais caro que deveria. Disse para eu ficar de olho no taxímetro.
Fui até o motorista do táxi, vi que era uma mulher. Pergunte a ela quanto ficava para ela me levar até onde eu queria, que era o Centro de Imigrantes e Museu do Café e outra coisa que eu não lembrava, pois funcionava os três no mesmo local. Ela disse que não sabia ao certo e que teria de calcular. Disse que enquanto ela calculava eu iria até o saguão do aeroporto ver se achava minha mochila. 



Quando fui indo encontrei com o Chiquinho, que trabalha comigo. Ele tinha nas mãos uma peça feita de Bambu e que tinha a forma de "U". Esta peça deveria ter o uns dez centímetros cada parte. Em cima das partes que forma a letra "U" tinha duas pequenas ampolas de vidro do tamanho destas que vem o remédio para enjôo, o Eparema. Mas estava vazando uma água ali. Disse ao Chiquinho que estava vazando e a gente tinha que olhar onde seria. Ele disse que a médica que tinha colocado ali e disse que pelo exames ele não estava nada bem, diferente do que a gente estava dizendo dele. 



Nisto chegou o Alex. Mostrei a ele que o exame do Chiquinho estava vazando. Ele então retirou as duas ampolas dali, usando uma agulha retirou o líquido que estava dentro das duas ampolas e colocou em outra, dizendo que ele iria guardar. Depois o Alex saiu dali e eu e o Chiquinho voltamos para o Aeroporto para tentar encontrar meu pai


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