sábado, 13 de outubro de 2018

A POLARIZAÇÃO





Estava saindo da casa da minha mãe. O Fernando estava ali em frente conversando com algumas pessoas e o assunto era política. Disse a ele que não era para se meter em confusão, caso saísse alguma discussão que era para ele se afastar . Fui conversar com alguns amigos que estavam em frente ao Sesef, que fica na rua da casa da minha mãe mesmo, uns 50 depois, próximo a linha do trem.

 


Pouco depois que cheguei em frente ao Sesef ou os gritos de uma briga e vi que era em frente a casa da minha mãe. Fui correndo para ter certeza que o Fernando tinha se afastado como eu tinha pedido. Quando cheguei na esquina da travessa que fica perto da casa da minha mãe, vi o Fernando andando de costas se afastando da briga. 
Uma mulher tinha vários embrulhos na mão e estava atirando nas pessoas. Não sei o que tinha dentro daqueles embrulhos. Olhando o Fernando ficar cada vez mais longe da confusão, quase fui atingindo por um desses embrulhos que uma mulher no passeio do outro lado da rua tinha atirado em mim.

 



Sai correndo em direção a linha do trem, mas essa mulher também corria no passeio do outro lado e atirava aqueles embrulhos em mim. Só não conseguia me acertar porque eu estava correndo, mas um quase atingiu minha perna. Passou perto e acertou uma mulher que corria ao meu lado. 
Essa mulher quando foi atingida, deu uma cambalhota e saiu rodando pelo passeio. Quando estava me aproximando da linha do trem, a mulher que atirava aqueles embrulhos em mim parou e foi voltando em direção a casa da minha mãe. Eu não sabia o motivo da confusão, mas sabia que era política. Eu e meus amigos, que também correram, voltamos e ficamos conversando ali em frente ao Sesef e não vimos mais confusão.



CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM




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