Era noite. Estava com algumas pessoa em um local descampado onde havia uma grande árvore no centro. Pouco a frente deste descampado havia uma estrada de terra estreita e com mato alto dos dois lados. Este mato deveria ter uns dois metros de altura. Eu e as pessoas que estavam ali deveria ir por aquela estreita estrada buscar algo.
Quando a gente ia, alguém gritou que os cachorros já sabiam que a gente estava querendo seguir por aquela estrada e já estavam vindo pegar a gente. Então todos nós corremos para subir naquela grande árvore. Era fácil subir nela, pois os galhos mais baixos estavam próximos do chão e eles nasceram um, pouco do outro, em toda circunferência da árvore. Assim foi fácil e todos subimos na árvore.
Nisto uns quatro cachorros passaram correndo pela árvore e sumiram na escuridão. O quinta cachorro veio e ficou latindo para nós que estávamos na árvore. Este cachorro era de porte pequeno, assim como os que passaram direto. Depois ele parou de latir e ficou só olhando pra gente. Então eu fui descendo da árvore para ver se o cachorro me atacaria. Percebi então que o cachorro não subia na árvore porque não queria, porque era fácil para ele fazer isso também, pelo jeito que os galhos nasceram ali.
Vendo que o cachorro nada fazia e estava um pouco distante da árvore, desci para ver o que aconteceria. O cachorro então correu na minha direção. Subi na árvore novamente. Disse para as pessoas que estavam ali comigo na árvore que a gente teria que esperar o cachorro ir embora. E talvez a gente tivesse que ficar ali a noite toda.
Então ajeitei o corpo em um galho e disse que ia dormir até o cachorro ir embora ou o dia amanhecesse.
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