quarta-feira, 3 de julho de 2019

A ESCOLHA DO CAMINHO





Estava dirigindo um carro por uma rua de terra no bairro Belvedere. Uma moto ia na minha frente e eu queria ultrapassá-la, mas não estava conseguindo. Acelerei e consegui passar pela moto. Nisto vi na minha frente algumas pessoas passeando com seus cachorros atravessando a rua no meio do quarteirão. Esses cachorros estavam na coleira. Mas estas pessoas não se importaram de eu estar vindo rapidamente com o carro e continuaram a atravessar aquela rua de terra tranquilamente. 

Tive que fazer uma manobra rápida para desviar deles e não sair da rua indo bater em alguma casa que havia ali. Nisto um ônibus de rua ia a minha frente. Queria ultrapassá-lo também, mas não estava conseguindo. Chegando em uma esquina, o ônibus deu sinal que ia virar a direita, mas teve que abrir a curva para fazer isso. Aproveitei e virei a direita, ultrapassando o ônibus pela direita enquanto ele abria a curva.

Fui acelerando porque estava com pressa. Embora estivesse rápido na rua de terra, nenhum carro levantava poeira nesta rua, nem eu. Esta rua de terra que peguei virando a direita era estreita e mal cabiam dois carros. Depois de dirigir um pouco, esta rua começou a ficar mais larga e pouco tempo depois já era suficiente para passar quatro ou cinco carros.

Mas esta rua ia alargando apenas do lado onde eu estava, do outro lado ela seguia em linha reta. Então fui dirigindo sempre me posicionando do lado direito. Nisto cheguei em um lugar onde esta rua ficava bem larga, mas tinha na frente resto de construções. Parei o carro e vi que do lado direito havia um prédio sendo construído e algumas pessoas trabalhando nele.
Do lado deste prédio e na minha frente havia uma grande árvore. Ao lado desta árvore tinha resto de uma construção. Ao lado desta construção tinha uma armação de ferragem, tipo esta que fazemos para bater lage em cima. Deveria ter uns cinco metros de largura e uns três metros de comprimento. Parecia que ela cobria o leito de algum córrego. Logo depois desta armação de ferragem tinha um portão de grade, fechado e com cadeado. Uma estrada de terra seguia depois deste portão. 

Ao lado desta armação de ferragem, já do meu lado esquerdo, tinha resto de uma construção e outra grande árvore. As duas árvores ficavam uma de um lado daquela armação de ferragem e a outra do outro lado. Como se fosse dois guardiões protegendo aquela armação de ferragem. Parei o carro de frente para esta armação de ferragem e entre as duas árvores, sem saber ao certo se era por ali que a gente tinha que passar.




Imaginei que deveria ser por ali, passando o carro em cima daquela armação de ferragem e ao encostar ele no portão que tinha logo depois, o portão abriria sozinho e a gente passava. Mas fiquei na dúvida se devia ir ou não. Se fosse por ali e a armação de ferro caísse comigo, com certeza as pessoas que estavam trabalhando na construção iam rir muito de mim. Pensei que deveria ter deixado o ônibus vir na minha frente e assim eu não iri para um lugar errado.




Imaginei que o ônibus já estivesse atrás de mim querendo passar e então fui fazer uma manobra para retornar. Vi que o ônibus não estava ali. A manobra que estava fazendo era entre as duas árvores e então fui com cuidado para não bater o carro em nenhuma das árvores para que as pessoas da construção não ricem se eu fizesse isso. Como as árvores eram próximas fui com dificuldade e virando bem aos poucos.
Enquanto fazia a manobra, vi o ônibus passando rapidamente. Ele seguiu aquela rua sem vir para a direita como eu fiz, quando a rua ia ficando larga. Fui de carro até lá e vi que a rua seguia em linha reta, eu não tinha que ter vindo para a direita como eu vim, era só ter continuado em linha reta. Então entrei na rua novamente e continuei meu caminho.






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