Estava atravessando uma ponte. Tinha acabado de chover e o rio estava transbordando.
Vinha com as mãos nos bolsos e usava uma jaqueta. Andava na pista da ponte, porque a água batia no corrimão dela e poderia me molhar. A água passava muito rapidamente ali. A água corria no sentido da ponte e não debaixo dela. Quando estava chegando no final da ponte, tinha uma parte que estava faltando o corrimão, ou guarda corpo, como chama alguns. Deveria estar faltando uns cinco metros deste corrimão. Nisto um carro saiu de dentro daquele rio, de ré, e tentou subir na ponte naquele local onde estava faltando o corrimão. Mas quando ele ia tentando subir, ficava derrapando. Era uma mulher que dirigia o carro.
Nisto ele voltou para dentro do rio e a frente dele chegou próximo do corrimão onde eu estava passando. Olhei e vi que o cano de descarga do carro era alto, bem acima do capô. Por isso ele continuava ligado. Algumas pessoas vieram correndo para ajudar a puxar o carro caso ele tentasse subir na ponte novamente. E a tal mulher tentou outra vez. As pessoas que foram ajudar ficaram tentando puxar o carro, mas não conseguiram, ele voltou para dentro do rio. Pude ver a mulher no volante novamente. Mas continuei andando, porque a água estava subindo. Não tinha água dentro do carro.
Fui por uma rua e cheguei em um local onde estavam algumas pessoas. Elas estavam no meio de uma rua observando a água que subia. Fiquei olhando em volta e percebi que se a água chegasse ali, a gente não tinha para onde ir. E a água começou a chegar na rua onde a gente estava. Então vi uma outra rua que era uma pequena subida. E no final dela, que deveria estar a uns trinta metros, passava outra rua. Então disse para aquelas pessoas que a gente deveria subir aquela pequena rua e ir para a outra que era a rua mais alta do lugar.
Era o lugar onde a água talvez não chegasse. Então fomos todos para aquela rua. Nesta rua o comércio e os carros circulavam normalmente, como se não estivessem sabendo da enchente que estava vindo.
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