terça-feira, 18 de novembro de 2008

O VALE CALÇADOS


Estava indo com o Fernando para nossa casa. O Fernando não queria ir. A gente carregava algumas sacolas. Eu não conhecia a rua em que a gente estava. Nisto eu disse que ia passar numa loja, pegar as meias soquetes. O Fernando disse que as meias, sempre ficavam para a vendedora. Eu disse que não iria deixar e reclamaria na empresa, se ela não me entregasse às meias. Chegando lá, a vendedora me entregou as meias e junto trouxe uma folha de papel grande, onde tirou um pedaço, dizendo que meu limite tinha aumentado em dois mil reais. Saímos dali e o Fernando continuava não querendo ir para casa. 


Então fiquei pensando se o limite tinha aumentado, eu podia pegar muito mais coisas. Aquele limite era um vale calçado que a empresa dava todo o mês. Sai dali e já estava dirigindo um carro, só que embora eu estivesse no volante, eu também estava um pouco atrás do carro, no ar. Como se eu fosse à câmara que filmava o carro. Nisto, eu não conseguia ter a visão de um motorista, pois só via em linha reta. Ao virar numa rua, o carro virava e só depois eu via o que tinha lá na frente. Nisto eu quase bati o carro, virava na contra mão. Depois peguei uma estrada em linha reta e não vi mais carros.




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