Era noite. Vinha pela Rua Goiás e virei descendo na Avenida Antonio Olímpio de Morais, em direção ao Esplanada. Ao meu lado veio um homem e começou a falar muito, mas eu não entendia nada do que ele dizia. Quando cheguei na Rua Pernambuco, sai correndo, dei um pulo e fui voando a uma altura de uns 2 metros do chão, até a linha da rede, que divide o Esplanada com o Centro. Quando pousei, o tal homem estava do meu lado, falando do mesmo jeito e eu sem entender nada do que dizia. Fiquei imaginando com ele teria chegando tão rápido ali. Atravessando a linha, dei um pulo para cima e fui voando para cima até uma altura de uns 50 metros, depois fui descendo e voltei praticamente no mesmo local.
Continuei andando e o tal homem continuava falando. Depois que atravesse a linha, corri novamente, dei um pulo e voei mais um pouco. Quando desci o homem estava do meu lado, falando coisas que eu não entendia nada. Fiquei pensando porque aquele homem não estranhava o fato de eu voar. Imaginei que ele ficaria assustado. Mas ele não importava com isto, como se fosse normal o fato de eu poder voar. Chegando em frente da casa da minha mãe, decide entrar. Pois assim ficaria livre daquele homem. Quando entrei na sala, o tal homem estava sentado no sofá. Olhou para mim e disse: __que demora__.
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