Estava em um salão muito grande. Deveria estar lá dentro umas duzentas pessoas. A gente estava alí para fazer uma entrevista para emprego. Havia um homem ao meu lado que disse não esperar ter tanta gente assim. Eu disse a ele que também não. Enquando a gente conversava, olhei e vi que já tinham colocado três mesas imensas. Elas deveriam ter uns dez metros de comprimento por três de largura. Nestas três mesas já estavam pessoas sentadas, sendo a maioria dos que estavam ali. Mesmo assim, muito gente ainda estava de pé.
Nisto um homem, que deveria ser quem estava contratando, disse que a gente ia participar de uma gincana e os que ganhassem, teriam o emprego. Então perguntei se a gente ia ficar de pé enquanto outros estavam sentados. Ele então disse que os que estavam sentados dariam as ordens para os que estavam de pé executar. Virei para este homem que com quem conversava e disse que era enrolação. Os que estavam sentados já tinham garantido o emprego. E os que estavam de pé só iam ficar fazendo as coisas pra eles feito bobões.
Então decidimos sair dali. Ao sair deste imenso galpão, vi que um rio passava nos fundos dele. A mata ciliar deste rio era de bambu e bastante fechada, mas tinha alguns pontos abertos ao lado deste galpão. Então decidimos ir até a beira do rio. Quando chegamos lá, apareceu uma espécie de macaco que deveria ter uns cinquenta centímetros de altura. Seu pelo era de listas largas de três cores. Vermelho, Azul e Amarelo. Este macaco ficou rosnando pra gente como se fosse cachorro bravo. Este homem que estava comigo disse que ia colocar ele pra correr, e saiu em direção ao macaco, tentando assustá-lo.
Mas o tal Macaco partiu pra cima daquele homem, que saiu correndo em disparada pelas margens daquele rio. Com medo, entrei dentro do rio e fiquei com água até os joelhos, acreditando que macaco não entrava em água. Nisto apareceu outro macaco igual, porém seu pelo tinha faixas mais finas e cinco cores diferentes. Azul, Vermelho, Amarelo, Verde e Branco. Acredito que um deveria ser o macho e o outro a fêmea. Este macaco ficou também rosnando pra mim igual cachorro bravo. Então peguei uma vara de bambum que estava caida alí, para tentar afugentar o tal macaco. Esta vara de bambu deveria ter uns cinco metros de comprimento.
De onde eu estava dentro do rio, fiquei tentando cutucar o macaco com o bambu, para ele ir embora. Ele ficou desviando da ponta do bambu por um tempo, depois foi embora. Saí rapidamente do rio e disse que ia voltar para o Galpão, pois quem sabe eu conseguiria o emprego que queria tanto.
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