sábado, 9 de abril de 2011

O ATAQUE NOTURNO DAS FERRAMENTAS


Estava numa rua que parecia ser a Rua Goiás. Estrava dentro de uma loja. As portas, que eram de correr e automática, estavam fechando. Eu tinha que ficar dentro da loja, pois era o vigia. Nisto ouvi uma mulher que estava no passeio, dizendo para outra, que quando as portas fechavam, algumas mercadorias atacavam o vigia noturno. Ouvindo isto, tentei parar a porta, Colocando um pedação de ferro impedindo que ela encostasse. Mas ela empurrou o pedaço de ferro, mas voltou a abrir. Abriu um pouco e quando foi fechar novamente, coloquei um pedaço de pau que estava ali, impedindo que ela fechasse totalmente. Mas a porta espremeu o pedaço de pau e ficou ali parada. 


Nisto a outra porta abriu. Então sai correndo lá de dentro. A porta então se fechou. A tal mulher então disse para eu correr, pois as portas se comunicavam com outras e enviaria peças para me pegar. Sai correndo quando cheguei numa esquina, vi que havia uma porta se abrindo no meio do quarteirão. Saíram de dentro desta laja, pregos, martelos, parafusos, alicate e outras ferramentas, que viam se arrastando no chão em minha direção. Era como se eu fosse uma ima e as atraiam. Sai correndo rua afora, e as ferramentas se arrastando atrás de mim. Então imaginei que se elas chegassem perto, eu iria sair voando. Ouvi um barulho muito forte, olhei para trás e vi que começava a chover bem forte. 


As ferramentas se aproximavam de mim. O tempo estava escuro por causa da chuva forte. Dei um pulo e sai voando. Com a chuva, eu tinha dificuldade de voar, quase estava caindo. Nisto, um homem começou a gritar dizendo que eu estava voando. À medida que eu saia voando, as ferramentas pararam de me seguir. Entendi que era só eu ter contato com a terra, que elas me seguiam. Então eu teria que ficar voando o tempo todo ou então ir para bem longe. Mas eu não estava conseguindo voar para longe, devido o vento forte. O tal homem continuava gritando que eu esta voando, então acabei por cair na copa de uma árvore. 


Ao encostar na árvore e fazer contato com a terra, as ferramentas começaram a me seguir novamente. Pulei da árvore e num esforço sai voando para longe.


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