O MURO

Estava em minha casa. Tinha um cômodo desta casa que estava com muita coisa jogada, deixando apenas uma passagem para uma porta que tinha no fundo deste cômodo.

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Eu jogava mais coisas neste cômodo. Então resolvi ir ver o que tinha depois daquela porta. Ao abri a porta, vi que ela dava para um terreno, que também pertencia a minha casa. Este terreno era dividido em dois por muros de placa. Havia uma parte faltando deste muro que dava passagem para um outro terreno que também seria meu.

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Entrei neste terreno e fui passar para o outro através desta parte que não tinha muro e vi ali uma criança de um ano mais ou menos, só de fraldas. Esta criança me olhava, depois saiu em direção ao que seria o pai dela. Este homem, que deveria ser o pai desta criança, estava construindo um pedaço do muro que estava faltando no início dele.

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Estes dois terrenos eram abertos na frente. Tinha ali, perto de onde este homem construía o que faltava do muro, outro homem vendendo alguma coisa. Ele tinha um tabuleiro pendurado no pescoço, e neste tabuleiro as mercadorias que ele vendia.

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Fiquei pensando que não tinha pedido ninguém para consertar o muro e também não lembrava de ter autorizado a usarem meu terreno para venderem produtos. Mas resolvi ignorar tudo aquilo e voltei para dentro de minha casa.