segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A ENTREGA
















Estava em uma cidade juntamente com outras quatro pessoas. Estava do outro lado da rua. Atravessamos a rua e entramos em uma loja. Fiquei olhando a loja quando percebi que as pessoas que estavam comigo, três homens e uma mulher, já tinham ido para o carro. O carro era um carroça, sem cavalos e que andava na velocidade de carro. Quando fui saindo da loja eles já estavam saindo com a carroça cheia de caixas. 

Vendo eles indo embora pensei que não teria problemas, que eles se virassem por lá. Mas eles pararam a carroça e voltaram, dizendo que não podiam ir sem mim, porque só eu saberia fazer o serviço. Os três homens estavam em pé no canto da carroça que estava cheia de caixas. A mulher também estava em um canto e em pé. Eles haviam colocado as caixas de modo que no meio da carroça ficasse como uma cadeira para a tal mulher assentar. Mas ela não queria sentar ali. Então pulei em cima da carroça e sentei neste local, dizendo já que ninguém queria, eu iria ali. 



A carroça saiu velozmente e rapidamente chegamos na cidade de Perdigão. Paramos numa rua que era elevada. Havia outra rua com um desnível de uns dois metros. Achei tudo aquilo muito bonito e fiquei lastimando não ter trazido minha câmera para tirar fotos da cidade. Nisto chegou um homem meio gordo que seria o dono da empresa onde a gente trabalhava. Ele mandou que a gente colocasse as caixas ao lado da porta da promotoria pública que tinha logo depois daquela rua de baixo. 



Era como se fosse um camelódromo e no final deste estava a sala do promotor. Depois que colocamos as caixas ali, aquelas pessoas que estavam comigo saíram de volta para a carroça. Mas eu fui ver dentro da sala deste promotor. Chegando na porta ouvi nosso chefe conversando com o promotor. Ele dizia ao promotor que no primeiro caso ele não podia solicitar novas peças, mas no segundo caso não teria problemas. 



O promotor dizia que teria que solicitar duas novas peças do primeiro caso, pois seria a prova de que ele tinha feito as alterações que foram exigidas pela justiça. Então este nosso chefe fez um geste com as mãos, aquele quando nos referimos a dinheiro, dizendo ao promotor que havia dado a ele uma boa grana, justamente para ele não solicitar novas peças, pois ele não tinha feito alteração nenhuma. 



Com receio de que eles me vissem ali e desse problemas para mim, sai e fui embora para a carroça também, onde já estavam os outros colegas de trabalho.




DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO



FAMÍLIA CORTEZ

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