Estava vindo por uma estrada que era bastante sinuosa. O Cândido que estava dirigindo o carro. Esta estrada era estreita, mas dava para seguir dois veículos. Estava anoitecendo. A estrada tinha muitos vai e vem, parecendo meio rotatória. Assim que virava um pouco para esquerda, tinha que voltar logo para a direita e depois esquerda novamente. Havia caminhões gigantes nesta estrada. Eram parecidos com aqueles chamados de Fora de Estrada.
Para os caminhões fazerem este zig zag, eles tinha que abrir a volta e assim tirava o espaço do carro que poderia estar ao seu lado. Fazendo uma abertura de volta destas, um caminhão passou por cima do carro que estava ao nosso lado. Sempre que acontecia do caminhão passar por cima de um carro, ele caia de lado e o carro também. Quando isto aconteceu, o Cândido estava do lado deste carro. Fiquei falando para o Cândido que poderia ter sido a gente se não tivesse aquele carro ali entre a gente e o caminhão.
Nisto o motorista do caminhão veio falar com a gente e reclamar da estrada. Disse a ele que quando estava indo para a casa do Cândido, vi aquilo acontecer duas vezes. Era comum acontecer isto e ninguém saía ferido. Era como se nada tivesse acontecido. No final, o caminhão ficava de lado e o carro também. O motorista reclamou que teria que chamar o guincho para desvirar o caminhão.
DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO
FAMÍLIA CORTEZ
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