terça-feira, 8 de outubro de 2019

DE CHINELO HAVAIANAS NO JAPÃO





Estava no Japão juntamente com a Paula e uma outra pessoa. Estava anoitecendo. Havia uma empresa de tecnologia que tinha um jardim na frente e era cercada por uma grande. A frente desta empresa deveria ter uns quinze metros. No lado direito e esquerdo desta grande tinha os portões de saída e entrada dos funcionários. 

Eu, a Paula e aquela outra pessoa estávamos no jardim que tinha entre a grade e a empresa. Mais ou menos no meio, entre os dois portões de saída. Havia ali, na parede da da frente da empresa, que não tinha nenhuma janela na frente, uma TV de alta tecnologia e que deveria ter umas sessenta polegadas.


Eu jogava um jogo de vídeo game usando apenas meu cérebro. O que eu pensava o jogo fazia. Nisto desejei que o objeto que eu controlava saísse rapidamente da frente de outro objeto, que vinha mais rápido, que este meu objeto. Fiz um desejo tão rápido que meu objeto saiu da tela da TV e foi parar na rua que passa em frente a empresa.
Fiquei paralisado, admirado com a força do meu cérebro, quando a Paula falou pra gente ir buscar o tal objeto para eu colocá-lo de volta na TV. Nisto uma sirene acionou e vários funcionários, todos japoneses, começaram a sair de dentro daquela empresa, passando por aqueles dois portões que tinham na grade.  



Então saímos também, para pegar o tal objeto que eu tinha mandado longe. Fomos por aquela rua, que era de calçamento de pedras tipo pé-de-moleque, quando percebi que eu estava descalço. A Paula disse que os japoneses me vendo andar descalço poderiam imaginar que eu era meio doido. Disse para a Paula que eu não estava nem ai, podiam achar o que quisessem. A Paula ficou me criticando que eu não podia ser tão desdeixado assim.



Então disse que ia voltar para pegar o meu chinelo que eu tinha deixado lá na empresa, onde eu estava jogando vídeo game. Fui indo passando pelos operários que estavam saindo da empresa. Fui dando passos largos e pulando, fazendo palhaçadas. A Paula falou para mim parar porque eu estava matando ela de vergonha. Mas continuei andando daquele jeito mesmo.


Na empresa, vi meu chinelo no lugar onde tinha deixado. Calcei o chinelo e vi que ainda saiam funcionários da empresa, e todos iam a pé por aquela rua. Então percebi que meu chinelo era daquelas havaiana que as pessoas dizem ser de pedreiro. Fiquei pensando que os japonese poderiam achar um absurdo eu usar aquele tipo de havaiana. 
Mas fui indo em direção a Paula pensando que se eles achassem ruim deveriam me falar e ai eu andava descalço mesmo.



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