segunda-feira, 21 de outubro de 2019

O CARRO VERMELHO





Estava em um local próximo a uma alta construção que parecia ser uma torre, porém com muitas ferragens por toda ela. Era dentro de uma empresa.

Esta torre deveria ter uns cinquenta metros de altura e sua base, que era quadrada e por onde eu queria atravessar, deveria ter uns cinco metros de cada lado. Eu tinha que passar por dentro desta torre para chegar ao outro lado. Então entrei por entre estas ferragens na torre. Porém, quanto mais eu tentava chegar ao outro lado da base da torre, mais alto eu ficava.

Não importava o que eu fizesse, eu sempre estava subindo. Quando consegui chegar na beirada do outro lado da torre, estava alto demais para eu pular. Mas eu precisava chegar do outro lado e então decide que ia pular assim mesmo e fosse o que Deus quisesse. Eu deveria estar a uns dez metros do chão. Pensei que seu eu caísse em pé, meus pés poderiam afundar no chão e eu não me machucaria.



Na hora em que ia pular, vi que na base próximo de onde eu estava tinha um degrau de escada. E o piso estava no pé deste degrau. Percebi então que a torre tinha sido construída ao lado de um barranco. Então desci por ali e fui indo embora. Quando estava indo embora, vi que vinham entrando os funcionários daquela empresa, para trabalharem. Alguns tinham mochilas nas costas.
Fui passando entre eles e vi que uma mulher seguia no mesmo sentido que eu. Na frente desta empresa tinha um grande cimentado que deveria ter uns dez metros de largura por uns cinco de comprimento. Tinha um portão de um lado deste cimentado e do outro. Eu seguia rumo ao portão da minha esquerda, mas chegando neste cimentado, segui para o portão da direita, porque fui por onde eu tinha entrado.



Depois fiquei pensando que era bobagem fazer isso, já que eu estava próximo ao portão da esquerda. Então voltei e sai pelo portão da esquerda, por onde aquela mulher tinha acabado de sair. Ao sair já fui procurando meu carro, que era um Volkswagen Gol vermelho. A rua na frente daquela empresa era calçada de pedras e o mato crescia entre as pedras em quase toda ela, exceto no centro, por onde passava alguns poucos carros. Dado sinal que que não havia muito movimento naquela rua.



Procurei pelo meu carro e não o vi. Vi um carro vermelho dando marcha-a-ré, para voltar de onde tinha vindo. Vi estacionado próximo aquele portão da esquerda por onde saí, um Fiat Uno também vermelho, mas não vi meu carro. Fiquei super chateado e peguei meu celular para ligar para a Engequisa e falar com a Eliane sobre o sumiço do carro.
Imaginei que ela ficaria muita chateada com aquilo, mas eu tinha que ligar. A Eliane era a dona da Engequisa. Fiquei pensando como eu daria a notícia à ela. 






CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM

FAMÍLIA CORTEZ

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...