quarta-feira, 2 de setembro de 2020

DINHEIRO PARA O MISTO QUENTE




Era noite. Estava em um local onde havia pouca iluminação vinda de postes de luz distantes.
Eu estava conversando com uma pessoa e dizia que eram 1.528,50. Eu não sei a que me referia, mas ficava insistindo que este era valor. Nisto subi em uma viga de concreto que parecia, de um lado, estar muito alta: e do outro, a um metro mais ou menos de uma laje. Eu estava sentado nesta viga e na laje estavam o Fernando, o Vitinho e outra pessoa. A gente estava com fome, mas não tinha dinheiro para comprar comida. Então eu disse que tinha sete reais na carteira e achava que dava para comprar presunto e mussarela para fazer misto quente.


Dei o Dinheiro para o Fernando comprar. Nisto lembrei que a  gente tinha que comprar o pão também. Aqueles sete reais não iam ser suficientes. Então eu disse ao Fernando que achava que tinha mais dois reais na carteira. Quando fui olhar, tinha era uma nota de dez reais. Dei o dinheiro ao Fernando dizendo que deveria até sobrar dinheiro. Nisto eu virei para o outro lado da viga, que deveria ser o lado que estava muito alto, mas na verdade, ali era o Supermercado ABC.


Então eu disse para o Fernando que a gente estava no ABC. E que ali vendia tudo que a gente precisava para fazer misto quente. O Vitinho então saiu andando dentro do ABC, pegou uma bisnaga de pão de sal, que estava murcha por ser velha, e saiu dizendo que aquele era o pão de fazer misto quente. Eu não disse nada, mas fiquei pensando que ele estava enganado, pois tinha que ser pão de forma. O Vitinho saiu carregando aquela bisnaga e eu sem jeito de dizer pra ele que não era aquele pão.





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