Estava num local, um descampado que ficava no meio do mato. Ali havia três espécies de jaulas, só que feitas de madeira. Eram pequenas e não tinham portas. Havia umas cinco pessoas neste descampado. Não conhecia nenhuma delas. O chão estava todo sujo de sangue. Depois já Vinha por uma estrada, juntamente com um homem, rumo a este descampado. Eu carregava uma criança, que tinha rosto de homem. O tal homem carregava um homem nos ombros. Nisto esta criança que eu carregava, disse que eu tinha quebrado a perna dela. Então o tal homem disse que podia resolver tudo ali de uma vez, já que ela estava com a perna quebrada.
Perguntei resolver o que. Ele não disse. Chegando ao descampado, eu coloquei a criança numa daquelas espécies de jaula. O tal homem colocou o que ele carregava em outra. Estas jaulas não tinham porta. Sai dali em direção as pessoas que estavam neste descampado, passando por aquele local todo sujo de sangue. Algumas das pessoas desossavam carne. Outros estavam cozinhando carne. Então uma mulher veio e me perguntou se eu já tinha abatido a criança. Então percebi que ali era um abatedouro de gente. Disse que não tinha feito nada ainda. Voltei até a jaula e encontrei o tal homem.
Ele disse que já tinha abatido o homem que ele carregava. Quis saber como fez. Ele disse que foi um tiro mesmo. Então disse a ele que não teria coragem de fazer isto. Ele então foi ate a criança e a abateu. Voltei e falei para a tal mulher, que ambos já estavam abatidos. Ele então mandou que trouxesse para que fossem desossados.
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