sexta-feira, 1 de junho de 2012

NO VAI-E-VEM DAS ESTRADAS


Estava num local afastado da cidade. Havia várias estradas na forma de cocho. Elas tinham uns 20 metros de comprimento e mais ou menos um metro de largura e uns cinquenta centímetros de fundura. Estas estradas em forma de cocho estavam sempre subindo e descendo. Não havia nenhuma em linha reta. Eu dirigia por esta estrada em forma de cocho, só que não tinha carro. Simulava estar dirigindo e fazendo o barulho do motor com a boca e movimentando as mãos como se estivesse ao volante. Descia por esta estrada que ao final da descida, fazia uma rápida curva e subia novamente. Lá em baixo ela encontrava com outra estrada de igual forma, assim a gente poderia mudar de estrada se quisesse. 


Ao terminar de descer, resolvi mudar de estrada e subir na outra. Nisto vinha um caminhão descendo a estrada ao lado. O caminhão era fininho e comprido, para caber naquele cocho. Fiz sinal para ele esperar eu passar. Ele freou e eu passei e fui subindo a estrada, simulando estar dirigindo. Não precisava fazer força para subir. A estrada levava a gente para cima, como se fosse uma esteira rolando. Mas ela não movimentava. Apenas a gente ia subindo querendo ou não. Depois de fazer a curva lá em cima, fui descendo novamente até chegar em baixo e subir de novo. Estava viajando para o Rio de Janeiro e tinha que ir naquela estrada fazendo aquele vai e vem.

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