sexta-feira, 8 de junho de 2012

A SACOLA DE PARAFUSOS E A PADARIA


Estava num local que parecia ser uma oficina mecânica, porém com vários cômodos em um corredor, e cada cômodo tinha várias peças de carro espalhadas pra todo lado. Vinha por este corredor, pulando as peças que estavam espalhadas por ali, carregando uma sacola grande, vermelha, cheia de parafusos e pregos, que eu iria vender no ferro velho. A sacola estava muito pesada. Quando fui chegando ao final deste corredor, havia um guichê, tipo estes de lotérica, onde atrás do vidro havia um casal. Eles vendiam queijo. Perguntei o preço e disseram que era dez reais o quilo. 


Havia um queijo branco e grande em cima do balcão deste guichê. Disse que queria um queijo e a moça pegou este que estava no balcão. Disse que só queria um quarto do queijo. Ela partiu o queijo ao meio e disse que ele era muito leve. Colocou na balança e disse que custaria dois reais e cinqüenta centavos. Dei uma nota de cinco reais e o moço achou rui. Ele queria cinco pratinhas de cinqüenta centavos. Disse que não tinha pratinha. Ele pegou a nota e me deu o troco com uma nota de dois reais e uma pratinha de cinqüenta centavos. 


Depois jogou no balcão, para eu pegar, várias pratinhas. Disse a ele que já tinha me dado o troco. A moça disse que aquelas pratinhas eram de um centavo e cinco centavos e que eles não queriam pratinhas daquele valor. Quando fui colocando as pratinhas na sacola onde estavam os parafusos para vender tudo no ferro velho, veio chegando um casal para comprar queijo também. Sai dali carregando com dificuldades aquela sacola e quando saí do corredor, saì dentro da padaria do Milton no Bairro Esplanada. Passei pela padaria e lá fora sentado, estava o Cândido me esperando com o meu filho no colo. Meu filho deveria ter uns quatro anos. 


Coloquei a sacola no chão, peguei meu filho e o Cândido disse que o carro estava estacionado em baixo da árvore em frente à escola. Não havia canteiro central ali, apenas a larga avenida. O Cândido tinha parado o carro na contramão. Indo para o carro disse ao Cândido que havia me esquecido de comprar o pão. Pergunte se ali no esplanada havia uma padaria. Ele disse que tinha uma na rua do bar. Lembrei que estava sem a sacola. Pedi ao Cândido para ir pegá-la para mim. Ele voltou, ficou procurando perto de onde ele estava sentado e nada viu. Entrou na padaria do Milton e depois voltou sem a sacola, dizendo que não tinha nada ali. 


Entreguei a ele o meu filho e fui procurar a sacola com os parafusos que eu iria vender. Entrei na padaria e fui de volta a corredor. Sai pulando as peças e pensei que tinha passado ali com a sacola e portanto não poderia estar lá dentro. Voltei até o Cândido e disse que alguém tinha pegado minha sacola. Chegando ao carro o Cândido disse que precisa ir embora e que iria a pé. Ele disse que a Fabíola iria me levar. Entrei no carro com o meu filho no colo, e disse a Fabíola que precisava primeiro passar na padaria que tinha ali na rua do bar. Ele disse que sabia onde era. Virou o carro para dar meia volta só que ele foi para a contramão, visto que o carro estava na contramão já. 


Quando fez isto, o carro quase bateu em outro que vinha em sua mão certa. Então disse a ela porque estava dirigindo na contramão. Ela disse que naquela rua ali não existia isto de mão e contramão. Que qualquer um poderia dirigir em qualquer lugar da rua. Ela virou a rua do bar em direção a padaria.

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