domingo, 22 de julho de 2012

A DÍVIDA DE TRINTA E CINCO REAIS


Estava na agência da Caixa Econômica para falar com um gerente que havia me mandado uma carta pedindo para eu ir lá. Estava sentado na cadeira a frente da mesa deste gerente, com a carta na mão. Mas o gerente não estava ali, eu o aguardava. Nisto na mesa ao lado, atendo uma pessoa, estava a outra gerente. Ao me ver, ela disse que precisa falar comigo. Então lembrei que eu não queria falar com esta gerente. A gente tinha discutido um certa vez, devido a um dinheiro que tinha sumido de minha conta. Percebi que estava na agência onde essa gerente trabalhava. 


Agência em que eu evitava ir justamente para não me encontrar com esta gerente, porque o erro tinha sido meu e eu tinha vergonha de encontrar com ela. Como ela estava atendendo outra pessoa, pediu para eu aguardar um pouco. Levantei da cadeira, fiquei andando um pouco por ali, como quem estivesse aguardando até que cheguei perto da escada de saída, que levava para o andar de baixo e para a porta de saída da agência. Percebendo que ela não me via, desci as escadas rapidamente e fui embora. Fui ler novamente a carta que estava comigo e vi que a caixa estava me cobrando trinta e cinco reais. 






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