Estava indo pela Avenida Getúlio Vargas. Estava correndo. A Avenida era descalça e eu ia em direção a Catedral. Não via casas, apenas muro em toda extensão da rua. Depois de correr um pouco, percebi que indo pela Getulio Vargas, não conseguiria virar na rua que eu precisava. Então voltei correndo. Ao voltar, passei por uma criança que estava atirando pedras. Imaginei que ela tentaria acertar alguma pedra em mim. E foi o que ela fez.
A pedra passou perto de mim. Depois foi outra pedra. Imaginei ele atirando a terceira pedra e pulei. Ela passou debaixo de meus pés. A quarta pedra passou por mim, bateu em outra pedra na minha frente e voltou na minha direção. Estando correndo, peguei a pedra, dei um giro e atirei-a de volta, sem olhar bem para onde. A pedra foi em direção a criança, que abaixou para não ser atingida. Continuei correndo, subi a Rua Rio de Janeiro e virei na Avenida Primeiro de Junho em direção a Catedral, pois pela primeiro de junho eu poderia virar na rua que eu queria.
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