domingo, 7 de março de 2010

O PORTAL DO BANHEIRO



O banheiro ficava nos fundos de um cômodo que havia ali perto do Santuário, e nos fundos dele havia uma saída para um outro local
Vinha andando a noite, descendo a Rua São Paulo, quando entrei no pátio do Santuário de santo Antônio, para cortar caminho, indo em direção a Rua Vinte e hum de Abril. Quando cheguei em frente a porta central do Santuário, resolvi descer as escadas. Nisto veio um caminhão, rente ao passeio. Em cima deste caminhão vinha uma foca muito grande. Ela pulou do caminhão, bem ali no início das escadas. Com medo dela, voltei e tentei entrar no Santuário. Mas a porta estava fechada. A tal foca foi se arrastando pelo passeio, acompanhando o caminhão que ia vagarosamente pela Rua Vinte e hum de abril. 


Desci as escadas do Santuário bem devagar, olhando se a foca não voltaria. Vi a mesma indo pelo passeio, quase chagando na Rua Minas Gerais. Atravessei a rua rapidamente, entrei num cômodo que havia ali. Este cômodo estava muito bagunçado, cheio de coisas espalhadas. Havia algumas pessoas enchendo balão, para festa que aconteceria ali. Eu já havia estado naquele cômodo antes e sabia que ali tinha um portal para um outro local. Fui até uma janela, para ver onde estava o tal portal daquele cômodo. 


Nesta janela havia alguns bancos de madeira. Esbarrei em um deles, que caiu lá e baixo, pois o fundo deste cômodo, era baixo e onde eu estava, ficava a uns 6 metros do chão. Vi uma escada, fui até ela e desci lá em baixo. Lá, um homem dizia para outro, que não trabalharia mais ali, pois o tal banco que caiu, quase o tinha certado sua cabeça. Nisto vi um banheiro e lembrei que o portal ficava no banheiro. Vi dois homens saindo através deste banheiro. Fui seguindo eles e vi que atrás deles ia um cachorro muito grande. Igual aquele do filme (baby, o porquinho trapalhão). 


Fui indo assim mesmo, imaginando que se o cachorro me atacasse, os tais homens não deixariam ele me morder. Quando sai lá fora, vi que era uma pequena rua que beirava um riacho, que foi para onde o portal me levou desta vez. Havia uma caminhonete parada ali. Quando fui andando, um pequeno cachorro pulou em mim e ficou pendurado mordendo a barra da minha camisa. Puxei-o com as mãos e coloquei no chão mandando ele ir embora. Nisto vi que havia uma ninhada de cachorro bem ali. 


O tal cachorro apenas defendia seus filhotes. O cachorro grande ficou num canto e nada fazia. Este pequeno cachorro veio me atacar novamente, mordendo meu sapato. Sai correndo e fui embora dali.







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