terça-feira, 14 de outubro de 2008

PEIXE COM CARA DE JACARÉ QUE NADA NO AR


Estava na rua da casa da minha mãe numa bicicleta. Minha mãe estava na garupa. Atrás de nós vinha um peixe que nadava no ar. Era como se fosse o cachorro seguindo a gente. Eu ia em direção ao Divinópolis Clube. De repente, a gente estava nessa mesma rua, só que era debaixo d’água. Mas a gente respirava normalmente. Nisto vimos dois peixes grandes com cabeça de jacaré. Eu fiquei com medo deles atacarem a gente. Eles vinham no sentido contrário, mas passaram por nós sem fazer nada. Mais adiante vi outro peixe igual, só que este veio tentando nos atacar. 


Eu pedalava a bicicleta o mais rápido que podia. Mas não conseguia me afastar muito do peixe jacaré. Sai da água numa rodovia, carregando nas costas o painel que eu uso no trabalho, para medir a qualidade do ar. Eu deslizava rapidamente pela rodovia, como se tivesse patins nos pés. Quando passei por uma casinha, sabia que era ali que eu tinha que ir, mas não consegui parar. Depois vi dois homens na beira de um rio e um monte de areia. Então fui em direção ao monte de areia, para poder parar. Parei. Voltei até aquela casa, que era onde eu deveria fazer a medição da qualidade do ar. Nisto meu chefe chegou e disse que me acompanharia no trabalho. 


O dono da casa ligou para uma pessoa, para saber se já estava na data de fazer a medição. Eu disse a ele que seria dezembro, mas as empresas estavam adiantando, para poder diminuir as despesas de dezembro. Ele conversou no telefone e depois me mandou fazer a medição. Na entrada da casa, tinha dois telhados pequenos de um lado e doutro da porta. A entrada da porta mesmo, eles não cobriam. Tinha uma escadinha ali, que eu deveria subir e acessar um dos telhados. Eu subi, mas não dava altura suficiente e uma mulher que estava em cima desse telhado ficava puxando meu braço, para eu subir, Mas eu temia cair e não conseguia tirar os pés da escada.




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