sábado, 22 de agosto de 2009

CARRO DE BOI NA CONTRA-MÃO


Havia um corredor largo, comprido e no meio dele, fechado por todos os lados e fundo. Como se fosse uma caixa d’água vazia. Estava lá dentro eu, uma mulher e a Rita. Tentava sair dali, mas não consegui pular, porque era alto e eu segurava um celular. Nisto, a mulher que mexia numa caixinha, perguntou por um celular. Disse que outra mulher estava usando, mas tinha deixado ele ali. Ela então encontrou o celular e disse que ia embora. Nisto já me vi neste corredor, fora daquela caixa. Peguei o Fernando, que estava com cinco anos e saímos dali. Saímos na Rua Minas Gerais e fomos em direção a Primeiro de junho, pois morava ali na esquina. 


Quando saímos, vimos várias pessoas falando ao mesmo tempo. Elas reclamavam de algo. Vi que era por causa de um carro de boi, puxado por uns 12 bois, que iam subindo a Rua Minas Gerais, na contra mão. A Rua Minas Gerais só desce. Então pensei que aquele boiadeiro estava doido. Continuei pelo passeio, até que este estava todo cercado por uma lona preta, devido alguma construção que estava fazendo ali. Dei a mão ao Fernando, para irmos pela rua. Então pensei que aquela rua estava ficando uma bagunça.

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